Em termos Clínicos, a Alopécia feminina tem contornos semelhantes ao que se verifica nos homens e é também a causa mais comum de perda de cabelo em mulheres. No entanto, enquanto os homens tendem a experimentar perda de cabelo na linha e vértices (entradas) frontais, as mulheres geralmente mantêm a sua linha frontal e, em vez disso, têm uma perda de densidade na zona central do couro cabeludo.
A Alopécia feminina é classificada de acordo com a Escala Ludwig I-III e também foi descrito como um padrão “Árvore de Natal” com o alargamento da frente para trás. Algumas mulheres podem ter uma perda de densidade difusa por todo o couro cabeludo.
Causas de Alopécia em Mulheres
A genética é um fator importante na alopécia feminina.
Mulheres com histórico familiar, de origem paterna ou materna, tendem a sofrer de alopécia. No entanto, existem outros fatores fisiológicos que podem causar perda de cabelo abundante.
As causas da alopécia feminina podem ser muito variadas, destacando-se os desequilíbrios hormonais que ocorrem após a menopausa, com a diminuição do estrógeno e aumento da presença de andrógenos. Muito frequente é também a perda de cabelo mais pronunciada após o parto ou durante a amamentação, por motivos hormonais bem como nutricionais.
Outros fatores a considerar são o mau funcionamento das glândulas tiróideias e a doença dos ovários policísticos que podem ser acompanhados por uma perda de cabelo anormal.
Os fatores ambientais também podem estar na origem do enfraquecimento do cabelo e sua queda: déficit nutricional, stress, poluição e o tabaco;
Existem muitos fenómenos que constituem uma agressão continuada, como por exemplo: uso de produtos capilares de baixa qualidade, maus hábitos de higiene capilar, o uso frequente de extensões e desfrisagens.